Cidade enfrenta caos após ataques a ônibus e trem, medidas rigorosas são adotadas
O Rio de Janeiro enfrentou um dia de caos na terça-feira, 24 de outubro, resultado de uma onda de ataques que ocorreram no dia anterior. Trinta e cinco ônibus e um trem foram incendiados, impactando fortemente bairros como Paciência, Cosmos, Santa Cruz, Inhoaíba, Campo Grande, Guaratiba e Recreio dos Bandeirantes, onde mais de 2 milhões de pessoas lutaram para realizar suas atividades cotidianas, incluindo o trabalho e a escola.
Em meio a essa crise, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, recorreu às redes sociais para anunciar esforços para restaurar a normalidade no sistema de transporte público. Ele relatou que as linhas de ônibus estavam gradualmente voltando a operar, embora na Zona Oeste a operação ainda fosse afetada com apenas metade de sua frota em funcionamento. A situação nos corredores de transporte público permanecia irregular, com o Transoeste operando com intervalos irregulares, enquanto o Transcarioca e o Transolimpica funcionavam normalmente. As empresas de ônibus estimaram prejuízos financeiros iniciais de mais de R$ 35 milhões devido aos ônibus incendiados.
Esses ataques, como foi revelado, foram uma resposta à morte de Mateus Resende, sobrinho de um miliciano, durante um confronto com agentes da Polícia Civil em uma operação na Comunidade Três Pontes. Em meio a esse contexto de violência, as autoridades do estado estão em estado de alerta máximo, com o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, ordenando que todas as Forças de Segurança permaneçam nas ruas, utilizando helicópteros, drones, viaturas e agentes para garantir a normalidade e a tranquilidade da população.
A situação levou à suspensão das aulas nas escolas municipais da zona oeste, e medidas rigorosas estão sendo planejadas para lidar com a violência crescente. Além disso, o Ministro da Justiça, Flávio Dino, anunciou o reforço de equipes federais no Rio de Janeiro, buscando restaurar a ordem na cidade. Enquanto a população permanece em alerta, as autoridades estão empenhadas em restaurar a ordem e garantir a segurança em meio a essa onda de violência e ataques.